top of page
Foto do escritorEquipe de Conteúdo GMI

Integração no transporte internacional rodoviário abrirá portas para as empresas brasileiras do seto

Redução de 80% no tempo de transporte e de até 38% nos custos chamam a atenção


Divulgação/Canva


Recentemente, houve diversas reuniões na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), na Suíça, com lideranças de diferentes lugares do mundo, exclusivamente relacionadas ao transporte de cargas. Na oportunidade, foi discutida a maior integração dos países no Transporte Internacional Rodoviário (TIR), inclusive o Brasil.


Segundo a Organização Mundial do Transporte Rodoviário (IRU), o TIR demonstrou reduzir os tempos de transporte e os custos em até 80% e 38%, respectivamente. É um sistema de trânsito único global que pode agilizar os procedimentos nas fronteiras reduzindo a carga administrativa para as autoridades aduaneiras de transporte e logística, além do tempo de espera nas fronteiras, economizando tempo e dinheiro.


Danilo Guedes, presidente da ABC Cargas e vice-presidente de assuntos internacionais da Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), destaca o poder desse sistema no desenvolvimento do setor de transporte brasileiro: “A Convenção TIR é um sistema de trânsito aduaneiro internacional (alfândega por alfândega), e isso pode ajudar os nossos processos logísticos. Esse sistema auxilia na redução das dificuldades enfrentadas pelos transportadores, desde o início da operação até o destino, e, principalmente, oferece às autoridades aduaneiras um programa de controle internacional. Isso porque existe uma junta executiva TIR, com caráter de órgão intergovernamental, que assegura que cada ator do procedimento TIR aplique corretamente as disposições do convênio, incluindo a obrigação do pagamento dos impostos suspensos”.


Ainda conforme a IRU, os benefícios são significativos. Em primeiro lugar, o sistema economiza tempo e dinheiro para os operadores de transporte e autoridades alfandegárias, facilitando o cruzamento de fronteiras mais rápido. Em um nível mais amplo, a eficiência pode ajudar a fornecer economias nacionais e comunidades.


Além disso, uma das principais prioridades nos próximos anos do TIR será contribuir efetivamente com a indústria de transporte rodoviário de carga no combate à poluição do meio ambiente, levando em consideração as longas filas de caminhões pelas rodovias e fronteiras em todo mundo, por diversas horas, dias e semanas, aumentando as pegadas de carbono das empresas.


Está claro que essa nova iniciativa vem para beneficiar os trâmites de um setor muito importante globalmente, e Danilo pondera os benefícios caso o governo brasileiro adentre esse processo.


“O sistema TIR poderá proporcionar inquestionáveis benefícios para o tão combatido segmento de transporte internacional, pois permitirá o cruzamento das cargas pelos pontos de fronteira com mínima intervenção das autoridades aduaneiras, o que deverá propiciar significativa redução no tempo de parada do veículo em trânsito, além, é claro, da economia com os gastos de transporte, tais como o consumo de combustível”.


O conjunto já conta com mais de 77 países contratantes e vem se expandindo rapidamente para fomentar a segurança nas operações. Conforme o selo alfandegário permanecer intacto desde o início ao fim de uma operação rodoviária internacional, ou até mesmo uma viagem intermodal, a mercadoria não poderá ser adulterada e os impostos alfandegários são garantidos para as nações por onde o caminhão passar.


“O Convênio TIR permitirá, graças à cadeia de garantia internacional, acesso simples para as garantias exigidas pelas aduanas. Toda transação e permissão de dados é por meio eletrônico que cumpre com os requisitos estabelecidos pela Organização Mundial de Alfândegas (OMA) e, também, com os da SAFE Framework. Esses processos eletrônicos são iguais em outros países TIR com os quais o Brasil tem comércio internacional e, desta maneira, poderão facilitar o comércio exterior com o nosso país”, finaliza o CEO da ABC Cargas.


1 visualização0 comentário

Comments


bottom of page